A Secção de Homicídios da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo deteve, esta terça-feira, no Norte do País, o presumível autor do assassínio ocorrido há uma semana no interior de uma casa inacabada, que serviria de ponto de encontro para traficantes e consumidores de drogas, na rua Ribeira das Parreiras, em Talaíde, na freguesia de São Domingos de Rana.
A vítima, 39 anos, foi morta com requintes de malvadez com um objeto perfurante, que lhe veio a provocar a morte, durante um desentendimento com o suspeito, 40 anos, que com ele partilhava há alguns dias a habitação inacabada.
Deixando para trás a vítima e um cenário bizarro com muito sangue, o homem colocou-se em fuga, vindo agora a ser localizado e detido no Norte do País, na sequência da célere investigação dos inspetores da Secção de Homicídios da PJ de Lisboa e Vale do Tejo.
Recorda-se que na noite do crime, o alerta foi o alerta foi dado pouco antes das três horas da madrugada, tendo sido acionados, via Codu, os Bombeiros de Barcarena por a primeira informação referenciar o local como sendo da sua área de atuação- Talaíde é dividida pelos municípios de Oeiras e de Cascais.
Verificou-se depois que o crime ocorrera na área pertencente à freguesia de S. Domingos de Rana, no concelho de Cascais, segundo confirmou, na altura, a Cascais24Horas, Carlos Gomes, Comandante dos Bombeiros de Barcarena.
Não houve, no entanto, necessidade de acionar os Bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana, dado estar-se perante um cadáver.
Compareceram mais tarde a VMER, cujo médico confirmou o óbito, bem como a PSP de Trajouce, que acionou a Polícia Judiciária (PJ).
O corpo acabou por ser removido pelos Bombeiros de Algueirão Mem-Martins para o Gabinete Médico Legal da Guia, em Cascais, para ser submetido a autópsia.
A vítima terá sido encontrada por dois indivíduos, que terão dado o alerta às autoridades e que, inicialmente, foram dados como suspeitos.
À chegada dos meios de socorro e da PSP de Trajouce, os dois indivíduos encontravam-se junto à casa. Um deles seria portador de uma réplica de arma de fogo e ambos foram identificados pela Polícia, mas veio a constatar-se nada terem a ver com o homicídio.
A Judiciária deverá apresentar o suspeito a primeiro interrogatório judicial junto do Tribunal de Cascais nas próximas horas, sendo de prever que lhe seja aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.
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