7 de December, 2024
MORTO com requintes de malvadez
Atualidade Segurança

MORTO com requintes de malvadez

Nov 5, 2024
VÍTIMA foi morta no interior de esta casa, onde o sangue abundava

SÃO DOMINGOS DE RANA- Um homem, 37 anos, foi morto com requintes de malvadez, esta terça-feira, de madrugada, no interior de uma casa abandonada, que tem servido de local para consumo de drogas, na rua Ribeira das Parreiras, Talaíde.

Encontrada num cenário bizarro, com bastante sangue, a vítima apresentava perfurações na boca, presumivelmente causadas pelo uso de um berbequim, um golpe na cabeça e diversas escoriações pelo corpo, presumivelmente causadas por agressões.

O alerta foi dado pouco antes das três horas da madrugada, tendo sido acionados, via Codu, os Bombeiros de Barcarena por a primeira informação referenciar o local como sendo da sua área de atuação- Talaíde é dividida pelos municípios de Oeiras e de Cascais.

Verificou-se depois que o crime ocorrera na área pertencente à freguesia de S. Domingos de Rana, no concelho de Cascais, segundo confirmou, a Cascais24Horas, Carlos Gomes, Comandante dos Bombeiros de Barcarena.

Não houve, no entanto, necessidade de acionar os Bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana, dado estar-se perante um cadáver.

Compareceram mais tarde a VMER, cujo médico confirmou o óbito, bem como a PSP de Trajouce, que acionou a Polícia Judiciária (PJ).

O corpo acabou por ser removido pelos Bombeiros de Algueirão Mem-Martins para o Gabinete Médico Legal da Guia, em Cascais, para ser submetido a autópsia.

Entretanto, segundo a CNN Portugal, que avançou com a notícia da descoberta do corpo, dois indivíduos, alegadamente conhecidos da vítima, encontravam-se junto à casa, um dos quais era portador de uma réplica de arma de fogo, tendo ambos sido identificados pela Polícia.

A vítima, que vivia no bairro de Talaíde, não muito longe da casa onde foi encontrada, frequentaria o local, que é referenciado como ponto de encontro habitual de consumidores de drogas.

Desconhece-se, para já, o móbil do crime que deixou chocados familiares e amigos da vítima, que a recordam como “boa pessoa” e que, aparentemente, “não tinha problemas com ninguém”.

A investigação está a cargo da Secção de Homicídios da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo.

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