DEZOITO banhistas em dificuldades resgatados em poucas horas em 4 praias de Cascais

CASCAIS- Dezoito pessoas em dificuldades no mar foram resgatadas por nadadores-salvadores nesta sexta-feira em quatro praias do concelho de Cascais.

A estatística foi avançada pelo ainda presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, na sua página do Facebook.

Segundo o autarca, na praia do Tamariz foram registados 13 salvamentos, em Carcavelos 3, na Poça 1 e na Azarujinha 1.

Carlos Carreiras, que até pública um vídeo de um dos salvamentos, que atribui aos nadadores-salvadores, recorda que a época balnear só abre oficialmente no próximo dia 1 de maio.

O ainda presidente do município, que goza de informação privilegiada pelo seu estatuto e que, pelos vistos, estará a candidatar-se a jornalista no final do mandato, deixa, ainda, um alerta: “Cuide-se”.

Cascais24Horas contactou o representante da Autoridade Marítima Nacional, em Cascais, que confirmou a informação estatística avançada por Carlos Carreiras.

Ao que parece, nenhum dos banhistas teve necessidade de receber assistência hospitalar.

Entretanto, a Autoridade Marítima Nacional divulgou uma nota, na qual avança com alertas e conselhos.

É importante ter em conta que o mar ainda é um mar de inverno e apresenta um risco elevado devido aos efeitos da agitação marítima, bem como a morfologia alterada pelo efeito da ondulação forte que se verifica normalmente neste período do ano, criando nas praias zonas de fundões, declives acentuados, remoinhos e agueiros que não se encontram sinalizados nesta altura do ano, alerta a Autoridade Marítima Nacional.

“Para além disso”, sublinha a Autoridade Marítima Nacional, “alerta-se que a maioria das praias portuguesas não se encontram vigiadas nesta altura do ano, isto é, não têm o dispositivo de segurança balnear e a resposta a uma situação de socorro poderá ser demorada”.

Neste contexto, a Autoridade Marítima Nacional recomenda a vigilância permanente de crianças, mantendo-as sempre próximas de um adulto, evitar comportamentos de risco, não virando as costas ao mar e oferecendo sempre uma distância de segurança em relação à linha de água, evitando ser surpreendido por uma onda e, finalmente, respeitar a sinalização das praias e as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância.