JUDICIÁRIA investiga 3 fogos suspeitos em menos de 24 horas em Alcabideche
ALCABIDECHE– Autoridades policiais e Bombeiros suspeitam que três fogos em mato, que deflagraram em menos de 24 horas, na freguesia de Alcabideche, possam ter origem criminosa, apurou Cascais24Horas.
A investigação está a cargo da Secção de Crimes de Incêndio da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo, que conta com o apoio da GNR.
O primeiro incêndio deflagrou este domingo à tarde, nos Bernardos, em Manique de Baixo, destruiu 3,5 hectares de mato, atingiu parcialmente um armazém e pôs em risco habitações. Foi combatido, abnegadamente, por 117 operacionais dos Corpos de Bombeiros do concelho de Cascais e dos vizinhos municípios de Oeiras e Sintra.
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Já esta segunda-feira, pouco depois das duas horas da tarde mais de 98 operacionais, apoiados por 29 veículos e um meio aéreo, sediado em Mafra, combateram um incêndio que deflagrou entre o bairro da Cruz Vermelha e as instalações da Scotturb, em Adroana, devastando cerca de 7 mil metros quadrados.
Pouco depois, os Bombeiros foram chamados a acudir a um novo incêndio, rapidamente debelado, em área de mato na Figueirinha, em Manique de Baixo.
José Palha Gomes, Comandante dos Bombeiros de Alcabideche, destacou, a Cascais24Horas, “o estado de prontidão de todos os operacionais envolvidos que, com o seu empenho, têm contribuído para que as múltiplas ignições registadas fossem rapidamente debeladas”.
Assegurou desconhecer a origem dos fogos.
“Averiguar a causa é tarefa que cabe aos órgãos de Polícia Criminal”, afirmou, não sem sublinhar que “aos Bombeiros cabe a missão de apagar os fogos”.
Em declarações a Cascais24Horas, o Comandante dos Bombeiros de Alcabideche não deixou, no entanto, de observar que “a deflagração de três fogos praticamente no mesmo espaço geográfico em tão pouco período temporal não é, de todo, muito normal”.
Entretanto, segundo soube Cascais24Horas, a GNR, através de militares de Alcabideche e do SEPNA têm vindo desde este domingo a vigiar “áreas consideradas sensíveis”, na tentativa de ajudarem a PJ a localizar, identificar e deter o que uma fonte atribuiu a suspeitas de um eventual “pirómano à solta” na região.
(Notícia publicada às 18h10)
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