8 de October, 2024
POLÍCIA Marítima trava barulho causado por música de DJ no novo bar da Azarujinha
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POLÍCIA Marítima trava barulho causado por música de DJ no novo bar da Azarujinha

Set 28, 2024
AGENTES da polícia Marítima no local depois de queixa por barulho excessivo

ESTORIL- A Polícia Marítima de Cascais interveio este sábado, à tarde, no novo bar da praia da Azarujinha, em São João do Estoril, para pôr termo ao barulho excessivo causado por música alta controlada por um DJ.

O Comandante Marques Coelho, Capitão do Porto de Cascais e Comandante do Comando-Local da Polícia Marítima, confirmou a intervenção e disse, a Cascais24Horas, que “os agentes deslocaram-se ao local depois de uma pessoa ter-se-queixado do barulho excessivo”.

Já no local, os agentes “contataram o funcionário, que exibiu documentação, nomeadamente a licença de funcionamento do estabelecimento, mas que não possuía a licença especial para promover o espetáculo musical”.

DJ foi forçado a abortar o “espetáculo” musical

Ainda, de acordo com o Comandante Marques Coelho, “foi alegado desconhecimento, motivo pelo qual os agentes da Polícia Marítima não só cessaram a transmissão musical, como deixaram uma advertência sobre as consequências legais da sua ação, não tendo, pelos argumentos que foram aceites, levantado qualquer auto contraordenacional”.

Este novo espaço na Azarujinha funciona desde o dia 6 de julho numa casa de madeira disponibilizada pela Câmara Municipal de Cascais.

“Trata-se de um concessionário, que apareceu a meio da época com licença emitida pela Câmara Municipal de Cascais”, explicou o Comandante Marques Coelho.

Já o líder do movimento pela reabilitação do paredão de Cascais e Estoril, Marcelo Santos, que fala na atribuição de uma licença sem abertura de concurso público, lamentou “a falta de comunicação entre as entidades locais e os estabelecimentos abertos ao público no Paredão de Cascais”.

“Este tipo de situação demonstra claramente a falta de diálogo entre a Câmara Municipal e os empresários locais. É lamentável que um novo estabelecimento abra sem ter conhecimento das normas básicas de funcionamento”, adiantou, acrescentando que “um responsável autárquico não se pode limitar a assinar licenças”.

O ativista aproveitou para mandar uma mensagem ao executivo camarário responsável pelos pelouros relevantes nesta matéria:  “É evidente a necessidade de fiscalização e acompanhamento dos novos negócios na nossa orla costeira. Deveriam estar mais atentos e promover uma melhor integração destes espaços com a comunidade local”.

(Notícia publicada às 20h54)

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