CONCELHIA da Juventude Popular demarca-se e “lamenta” as declarações do presidente da estrutura Salvador Sacadura a Cascais24Horas
CASCAIS- A maioria dos membros que constituem a Comissão Política Concelhia da Juventude Popular (JP) de Cascais, “eleita e em funções”, sublinha, numa nota enviada a Cascais24Horas, que “as afirmações” feitas pelo presidente da estrutura, Salvador Sommer Sacadura, “não refletem a posição oficial da equipa concelhia, mas sim uma posição pessoal e unilateral, divulgada sem conhecimento nem aprovação” da respetiva comissão.
“Lamentamos profundamente que, num momento crucial para a vida autárquica do concelho, a presidência da JP Cascais tenha optado por uma abordagem desarticulada e unilateral, colocando em causa o esforço de diálogo e cooperação com o CDS Cascais e com a coligação Viva Cascais”, adianta a mesma nota enviada a Cascais24Horas e subscrita, pelo menos, por quatro membros daquela comissão concelhia.
A mesma nota acrescenta que “a Juventude Popular de Cascais, na sua maioria representada por esta Comissão Política Concelhia, acompanhada da grande maioria do Plenário Concelhio de Cascais – reitera o seu compromisso com a estabilidade, com os princípios democráticos internos e com a construção de soluções políticas responsáveis e leais, em articulação com os órgãos legítimos do CDS-PP”.
Depois de salientar que “à coligação Viva Cascais e, em particular, à Comissão Política Concelhia do CDS Cascais, endereçamos uma nota de respeito, lamentando profundamente o ruído provocado por esta atuação individual, ilegítima e irresponsável”, a nota refere que “a Juventude Popular de Cascais não está refém da sua presidência atual, mas sim comprometida com o projeto político do CDS, com os seus valores fundacionais, e com a missão de representar as novas gerações com seriedade e responsabilidade”.
“Confiamos que este episódio não comprometerá o espírito de unidade e cooperação que temos procurado construir com os nossos parceiros políticos e deixamos o nosso apelo a uma atuação mais responsável, institucional e transparente no futuro”, conclui a nota enviada a Cascais24Horas e subscrita por Maria Isabel de Seabra, Tomás Mourão, Dinis Weinstein e José Vieira.
Leia aqui as polémicas declarações de Salvador Sommer Sacadura
7 Comments
Muito bem! Viva a democracia
Lutem sempre pelo bem da democracia, da estrutura, querida JPCascais! E não se submetam ao autoritarismo e defesa dos interesses pessoais! Pessoas essas que não passam de uns frustrados, que sofrem de preguiça aguda! Homens que se dizem senhores, mas que nada fazem da vida, além do oficio da inércia.
Isto é tudo uma vergonha!!! Um Presidente da JP que tem finalmente a coragem de dizer a verdade sobre o que se passa em Cascais e em vez de o apoiarem abandonam-no???? Só pode ser porque foram todos comprados com tachos promessas, lugares ou favores!!
Nao me venham com discursos bonitos! Isto é política rasteira, da pior. O Salvador Sommer pos o dedo na ferida e preferiram calá-lo. Claro pensar pela própria cabeça hoje em dia é um perigo dos diabos! Mais vale ser yes-man e bajular quem manda!
custa-me ver miúdos tão novos ja tao viciados nos esquemas do partido. Tenham vergonha!!! E bem Salvador Sommer!
Tudo isto segundo consta porque constataram o facto da Maria Isabel alegadamente ser roliça….
Tudo isto segundo consta porque constataram o facto da Maria Isabel alegadamente ser roliça….
Permitam-me responder a esta observação que, envolta em floreios linguísticos, pretende mascarar um comentário mesquinho.
Se tudo isto ‘consta’, lamento informar que o boato tem mais eco do que substância — e mais preconceito do que graça. Constatar o facto de alguém ser ‘alegadamente roliça’ revela menos sobre a Maria Isabel, e mais sobre o olhar de quem observa. É curioso — e revelador — como certos comentários surgem sempre envoltos na sombra do anonimato, como se a própria consciência de quem os escreve se envergonhasse do conteúdo.
Sabemos bem quem escreveu. E mais: sabemos reconhecer a pequenez de espírito disfarçada de ironia, o veneno coberto de floreios. Atacar uma jovem — não pelas suas ideias, nem pelas suas ações, mas pela sua aparência — é próprio de quem, não tendo substância para discutir com elevação, recorre ao que há de mais fácil e mais baixo. Na política, como na vida, o caráter mede-se pela coragem de assumir aquilo que se diz. Quem dispara do escuro revela apenas a ausência de escrúpulos, de ética e, sobretudo, de verticalidade. A Maria Isabel ao contrário, caminha de cabeça erguida, com dignidade, com princípios, e com um brilho que incomoda quem vive à sombra do ressentimento.
Felizmente, a história não se escreve com insultos. Escreve-se com valores. E nisso, a Maria Isabel está muito à frente.
Nada disto teria acontecido se o dirigente da JP Cascais deixasse de frequentar o Finalmente Club. Enfim, más companhias é no que dá… Está careca de o saber!