Por Redação | 17h58
Inspetores da Brigada Antirroubo da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo estão a trabalhar contra relógio para identificar, localizar e deter os quatro membros do gang que roubou uma caçadeira e 100 munições durante o ataque noturno a uma moradia, esta semana, no Carrascal de Alvide, apurou Cascais24Horas.
Para além da caçadeira e das munições, os quatro assaltantes armados roubaram 20 relógios de marca e cerca de 1.500 euros em dinheiro.
Amplamente noticiado na generalidade da Comunicação Social, embora sem pormenores que agora Cascais24horas apurou, o assalto registou-se na terça-feira, por volta das duas horas da manhã e veio revelar um novo “modus operandi”.
Os quatro assaltantes, dois deles armados com armas de fogo e dois outros com armas brancas, introduziram-se no logradouro da moradia e fizeram tanto barulho que atraíram o locatário ao exterior.
Foi nessa altura, que o quarteto neutralizou o locatário, com cerca de 50 anos, chegando mesmo a desferir-lhe um pequeno golpe com arma branca junto ao pescoço e obrigando-o a entrar na habitação, onde acabou por ser feito refém, juntamente com a mulher.
O gang acabou por roubar a caçadeira e as munições, guardadas num cofre, e de outros locais da casa cerca de 20 relógios de marca e, ainda, cerca de 1.500 euros em dinheiro.
SEM TRÉGUAS
Retirar o máximo possível armas de fogo da posse de indivíduos marginais é uma das grandes prioridades da Polícia Judiciária (PJ).
Na luta sem tréguas contra o fenómeno está há muito o atual diretor nacional adjunto da PJ, Carlos Farinha, segundo o qual cada arma que é resgatada constitui uma grande mais valia na prevenção da prática de um qualquer crime grave, na segurança e integridade física do cidadão.
A guerra contra a proliferação de armas de fogo foi assumida pelo número dois da PJ ainda no tempo em que esteve a dirigir a Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo com significativos sucessos.