8 de September, 2024
AUXILIAR de ação de saúde grávida perde filha antes do parto no hospital onde trabalha
Atualidade Saúde

AUXILIAR de ação de saúde grávida perde filha antes do parto no hospital onde trabalha

Mar 9, 2024

Por Valdemar Pinheiro | 00h27

Uma grávida, que perdeu o bebé às 40 semanas de gestação após ter sido observada no Hospital de Cascais devido a queixas de dores e sangramento e foi mandada para casa, com a indicação de estava “tudo bem”, é funcionária da própria unidade hospitalar, onde exerce a função de auxiliar de ação de saúde, apurou Cascais24Horas.

Fonte próxima da administração do hospital confirmou, a Cascais24Horas, tratar-se de uma funcionária daquela unidade hospitalar.

Pamela, 26 anos, bem como o marido, aguardavam com grande ansiedade a chegada de uma menina e, inclusivamente, há tempos, tinham organizado um chá com amigas para assinalar o nascimento da criança, que “era muito desejada”.

Na segunda-feira, a jovem grávida sentiu fortes dores, que associou a possíveis contrações devido ao tempo da gestação, que estava na reta final.

Observada no Hospital de Cascais, Pamela acabou por regressar a casa, com a indicação de que ainda não estava em trabalho de parto.

Já na quarta-feira, na sequência de um forte sangramento, voltou àquela unidade hospital, recebendo então a trágica notícia de que a bebé estava morta.

A notícia de este caso deixou em choque amigos e colegas de Pamela. No próprio seio hospital a notícia foi recebida com “tristeza”.

Já o Hospital de Cascais assegura que “todos os seus profissionais atuaram de acordo com os protocolos e práticas clínicas instituídos, de forma totalmente criteriosa, responsável e humanizada”, mas escusa-se a entrar em pormenores por tratar-se de “matéria de confidencialidade”.

Fonte próxima da administração garantiu, a Cascais24Horas, que Pamela está a ser acompanhada psicologicamente neste momento difícil.

Esta triste notícia contrasta com o final feliz, em fevereiro último, de uma outra grávida, 29 anos, oriunda da Margem Sul, que apresentava sinais de aborto espontâneo, sangramento abundante e febre e depois de ver recusado o atendimento nos hospitais do Barreiro e de Santa Maria, em Lisboa, acabou por dar à luz com sucesso no Hospital de Cascais.

Parceria Público Privada, desde há mais de um ano assumida pelo grupo espanhol Ribera Salud, o Hospital de Cascais assegura no seu site oficial que “a Maternidade foi desenhada para proporcionar à futura mãe toda a segurança e conforto durante o nascimento do seu bebé”.

Diz, ainda, que “a partir das 39/40 semanas as grávidas que virão ter o seu filho no Hospital de Cascais passam a ser aqui acompanhadas. Para situações de gravidez de risco esse acompanhamento é feito desde o início do período de gestação”.

“Os cuidados prestados à parturiente e ao bebé são assegurados por uma equipa de médicos especializados em Ginecologia e Obstetrícia, bem como por enfermeiros experientes e com formação específica nesta área”, lê-se, ainda, adiantando que “o Serviço de Obstetrícia dispõe, na totalidade, de 22 quartos individuais (podendo passar a duplos nos períodos de maior afluência), 8 salas de partos e 2 salas de cesariana. De salientar que todo o processo de dilatação é realizado num quarto individual, para maior conforto e privacidade da mulher”.

Finalmente, dá-se nota que “A MATERNIDADE DO HOSPITAL DE CASCAIS É A MATERNIDADE DE REFERÊNCIA PARA O CONCELHO DE CASCAIS” e que “serve ainda 8 freguesias do concelho de Sintra: Algueirão-Mem Martins; Pero Pinheiro; Colares; São João das Lampas; Sintra (Santa Maria e São Miguel); Sintra (São Martinho); Sintra (São Pedro de Penaferrim) e Terrugem”.

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