ENCONTRO conclui existir “dificuldade em exercer a cidadania participativa e um diálogo aberto” com o poder autárquico em Cascais

CASCAIS- Os participantes no 1.º Encontro sobre “Ambiente e Qualidade de Vida em Cascais, que futuro?”, que decorreu este sábado e contou com a participação de 13 associações e coletivos do concelho e 2 ONGAs nacionais, concluiu existir “dificuldade em exercer a cidadania participativa e manter um diálogo aberto e construtivo nas tomadas de decisão, nomeadamente a nível autárquico, um preceito constitucional de escassa concretização no concelho de Cascais”.

Foi unânime a preocupação dos participantes com “a degradação acelerada do ambiente e da qualidade de vida no concelho de Cascais, nomeadamente com a contínua destruição e ameaça de áreas verdes, como a mata da Quinta dos Ingleses, o aumento desenfreado da construção, o agravamento do trânsito, a intensificação do ruído no autódromo do Estoril e a conversão do aeródromo de Tires em aeroporto”.

Promovido pela associação ambiental SOS Quinta dos Ingleses, o encontro teve como principal objetivo fomentar o diálogo e o intercâmbio de experiências entre associações e coletivos com preocupações nas áreas da gestão ambiental e qualidade de vida em Cascais.

Participaram nesta reunião a Associação Baixo Ruído, Associação de Defesa da Aldeia de Juso, Associação de Moradores de Birre, Pampilheira e Torre, Associação de Moradores do Bairro Almirante Nunes da Mata, Associação de Moradores do Bairro das Caixas, Cidadania Ambiental Associação, Fórum por Carcavelos, Grupo Areia-Guincho, Grupo Ecológico de Cascais, Movimento Contra o Alargamento do Aeródromo de Tires, Parque das Gerações e Respirar Cascais.

Como observadores, estiveram também presentes representantes da Quercus e da GEOTA.

No final do encontro ficou decidida a realização de uma segunda reunião de trabalho ainda antes do final do ano, tendo em vista a concertação de estratégias de ação futura, segundo revelou, este domingo, a organização.