AMIGA brasileira de sobrinha de angolano assaltado no Guincho diz que “foi um grande susto”
Notícia publicada às 17h38
Uma jovem brasileira, Camila C, amiga da sobrinha do gestor angolano assaltado no domingo, à tarde, no Guincho, por dois encapuzados armados que lhe roubaram um relógio avaliado em mais de 160 mil euros, diz que “não ganhou para o susto”.
Pouco depois do assalto, num vídeo publicado nas redes sociais e gravado na PJ, onde foi ouvida como testemunha, a jovem brasileira faz um resumo do que aconteceu- uma narrativa que, no entanto, não traz nada de novo ao que Cascais24Horas avançou em primeira mão no próprio dia do assalto.
O gestor, 49 anos, caucasiano, mas de nacionalidade angolana e residente em Lisboa, tinha ido buscar à praia de Carcavelos a sobrinha, também angolana, que estava acompanhada da amiga brasileira.
Dirigiram-se depois ao restaurante Furnas do Guincho, onde os três almoçaram.
O ataque registou-se quando o gestor, acompanhado da sobrinha e da amiga, abandonaram o restaurante e chegaram junto do seu jipe Lamborghini.
Foi abordado por dois encapuzados armados, que saíram de um Mercedes e exigiram a entrega do relógio.
“Dá aí o relógio”, exigiram, sob a ameaça de armas de fogo, alegadamente de pequeno calibre.
O homem, no entanto, logrou fugir e procurar refúgio no restaurante de onde tinha acabado de sair e foi no hall que acabou por ser alcançado pelos assaltantes, que o coagiram a entregar o relógio milionário.
Cerca de 30 a 40 clientes, incluindo crianças, que estavam no restaurante, bem como funcionários, assistiram ao desenrolar do ataque e não ganharam para o susto.
“Houve pessoas com crianças no restaurante que atiraram-se em pânico para o chão”, diz a jovem brasileira que, ainda no estacionamento, procurou “esconder-se com a sobrinha da vítima atrás de alguns carros”, percebendo que “era um assalto”, mas ainda sem saber que o alvo era o tio da amiga.
Já na posse do valioso relógio, os dois assaltantes colocaram-se em fuga no Mercedes, conduzido por um terceiro elemento
Os inspetores da Brigada Antirroubo da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo continuam a desenvolver diligências para identificar, localizar e deter os assaltantes que, segundo Cascais24Horas apurou, poderão ser portugueses de descendência africana.
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