FOGO incontrolado em Cascais destrói carro de bombeiros de Agualva-Cacém, faz 6 feridos e atinge centro hípico na Charneca
Notícia em atualização às 18h13
Com o vento a não dar tréguas, o incêndio de grandes proporções que deflagrou este domingo, ao início da tarde, no Alto de Janes, parece longe de estar controlado e, ao final da tarde, chegou à charneca, colocando em risco o Centro Hípico da Costa do Estoril, onde alguns pavilhões terão, entretanto, sido destruídos pelas chamas.
Segundo Cascais24Horas apurou, os responsáveis pelo espaço efetuaram a evacuação dos animais das boxes.
Desde o início do fogo, pouco depois do meio-dia, no Alto de Janes, com uma linha de fogo a propagar-se assustadoramente, passando pelo Zambujeiro e por Murches e agora atingindo a Charneca, calcula-se que até ao momento podem ter ardido mais de 40 hectares de mato e eucaliptal.
No teatro de operações um veículo de combate a incêndios dos Bombeiros de Agualva-Cacém foi consumido pelas chamas e há, ainda, o registo de seis bombeiros feridos, alguns dos quais com necessidade de assistência hospitalar.
Para travar o avanço do fogo estão no terreno 313 operacionais apoiados por 91 veículos terrestres e no ar nove meios aéreos.
Entretanto, devido ao avanço das chamas foram também mobilizadas as forças de segurança (PSP e GNR) apoiadas pela Polícia Municipal para controlar os acessos e permitir uma maior mobilidade dos Bombeiros de várias corporações.
Recorda-se que em julho do ano passado, um outro incêndio entre o Zambujeiro e Murches destruiu cerca de 52 hectares de mato e eucaliptal, tendo sido combatido por 300 bombeiros, 97 veículos e 4 meios aéreos.
Fonte próxima da PJ, acionada este domingo para investigar a origem do fogo, disse, a Cascais24Horas, ser “muito estranha a sucessão de incêndios”, que tem atingido a área compreendida entre o triângulo Janes, Zambujeiro e Murches, nas fraldas do Parque Natural.
Já uma fonte municipal assegurou que “a Câmara Municipal de Cascais tem vindo a sinalizar as áreas ardidas e não irá aprovar qualquer eventual projeto de construção que venha a ser submetido para as mesmas”.
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