Notícia publicada às 21h52
A Polícia Judiciária (PJ) acredita que não foi por acaso que um cidadão angolano, ao qual dois encapuzados armados roubaram um relógio avaliado em mais de 160 mil euros, este domingo, à tarde, foi assaltado num restaurante do Guincho, conforme Cascais24Horas avançou em primeira mão e em exclusivo.
Os inspetores da PJ não descartam a hipótese dos assaltantes andarem a vigiar discretamente ou terem informação prévia da presença no restaurante da vítima- um gestor, 49 anos, residente em Lisboa, que tinha vindo almoçar com uma sobrinha e uma amiga ao conhecido restaurante Furnas do Guincho.
O gestor foi abordado no estacionamento, junto do seu jipe Lamborghini, por dois encapuzados armados, que saíram de um Mercedes e lhe exigiram a entrega do relógio.
“Dá aí o relógio”, exigiram, sob a ameaça de armas de fogo, alegadamente de pequeno calibre.
O homem, no entanto, logrou fugir e procurar refúgio no restaurante de onde tinha acabado de sair e foi no hall que acabou por ser alcançado pelos assaltantes, que o coagiram a entregar o relógio milionário, inicialmente avaliado em 200 mil euros.
Cerca de 30 a 40 clientes, que estavam no restaurante, bem como funcionários, assistiram ao desenrolar do ataque e não ganharam para o susto.
Uma vez na posse do milionário relógio, os dois assaltantes colocaram-se em fuga no Mercedes, conduzido por um terceiro elemento.
A investigação está a cargo da Brigada Antirroubo da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo e os inspetores contam com a ajuda das câmaras de videovigilância que terão captado cenas do assalto.
Já no anterior domingo, por coincidência ou não, segundo apurou Cascais24Horas, também dois encapuzados armados, fazendo-se transportar num Mercedes, assaltaram à entrada das residências em São Domingos de Rana cidadãos angolanos que regressavam de um evento, desconhecendo-se, até ao momento, o que lhes roubaram.
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