Notícia publicada às 18h38
Duas equipas da Águas de Cascais lograram, ao fim de uma operação de duas horas, retirar esta quarta-feira, ao início da tarde, as águas malcheirosas do ribeiro de Manique, que estavam estagnadas e a constituírem um atentado ambiental e à saúde pública.
Um morador, que seguiu de perto os trabalhos, referiu, a propósito, acreditar que a “intervenção musculada surgiu depois de emails enviados para o Vice-Presidente da Câmara de Cascais, Nuno Piteira Lopes, e da notícia publicada esta terça-feira por Cascais24Horas”.
Durante pouco mais de duas horas, as equipas da Águas de Cascais, com dois veículos, conseguiram bombear as águas acumuladas do ribeiro e que há alguns dias estavam a provocar um cheiro nauseabundo em toda a área envolvente, com a agravante de, conforme os ventos, afetar até algumas habitações.
Um funcionário envolvido nas operações confidenciou a Cascais24Horas que “o principal problema estava num coletor em sobrecarga, em propriedade privada, e que para lá entrar foi necessária a presença da Polícia Municipal”.
Já um outro lamentou “a falta de consciencialização das pessoas, que lançam, inclusivamente, detritos para o esgoto e para as linhas de água, causando entupimentos graves, além de óleos de veículos como constatámos quando chegámos, com jerricans a verter para a respetiva rede pública”.
Entretanto, um morador alertou, na oportunidade, para “a necessidade urgente de limpeza da linha de água, onde prolifera bastante vegetação, que também trava o normal curso de águas”.
Recorda-se que esta não foi a primeira situação do género registada no ribeiro que atravessa a estrada de Manique, junto ao início da rua de Santa Inês, em Manique de Baixo.
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