NÃO nos calarão!
Com as eleições à porta, o CHEGA, tal como qualquer partido nacional, iniciou as suas ações políticas de rua.
No último domingo, na qualidade de candidato à Assembleia da República pelo Círculo eleitoral de Lisboa, desloquei-me com alguns militantes do partido à feira da Adroana, em Alcabideche, para fazer campanha eleitoral.
Uma vez dentro do recinto começámos a ser insultados por parte de um grupo de pessoas que gritavam vários impropérios. Nada que eu não esteja já habituado, uma vez que, no passado, participei em diversas ações políticas e fui várias vezes vilipendiado pela parte de indivíduos que acham que a democracia só é válida para quem pensa como eles…
Porém, desta vez, o impensável aconteceu quando alguns militantes do CHEGA, sem nada fazerem, foram atacados, tendo sido fisicamente agredidos de forma gratuita por quem normalmente a comunicação social apelida de “famílias”.
Ora, eu quero fazer notar que podíamos ter sido agredidos por membros da claque do Porto, por militantes antifas do BE, por gangs da Quinta da Mina que eu nunca iria atribuir qualquer tipo de culpa coletiva, nem ao Porto, nem ao BE, nem ao bairro do Barreiro e não o faço aqui, também, para a comunidade cigana como um todo.
Não obstante, confesso que tive um choque brutal porque eu sempre pensei que vivia num país seguro e que, como português, poderia ir a qualquer parte do meu país e do meu concelho sem ser maltratado fosse por quem fosse só porque tenho um pensamento político próprio.
No meio disto tudo ficou uma certeza: O CHEGA é um partido que está cada vez mais forte, mais resiliente e mais determinado e não se deixa intimidar por nada nem por ninguém que queira restringir os seus direitos políticos democráticos.
Podem gritar, podem ameaçar, podem insultar, até nos podem agredir que a nossa força está nos portugueses e o nosso foco em Portugal.
*Vereador do CHEGA na Câmara Municipal de Cascais
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