1 de June, 2025
MANIQUE de Baixo, aldeia abandonada
Atualidade Fala Cascais

MANIQUE de Baixo, aldeia abandonada

Mai 21, 2025


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Leitoras: Raquel Castilho e Ana Santos

É com tristeza e indignação que envio este e-mail, diz a leitora Raquel Castilho, que acrescenta: “É no mínimo vergonhoso que Manique de Baixo seja deixada ao abandono pela junta de freguesia de Alcabideche e pela câmara municipal”.

“Pagamos taxas de saneamento e IMI, cujo objetivo seria garantir que as nossas ruas estivessem limpas e as imagens que envio ilustram  bem como se encontra a Rua dos Matotinhos, que é só um exemplo do que acontece em muitos outros locais da aldeia”, lamenta esta leitora, segundo a qual “toda a aldeia se encontra num estado lastimável e nem em época de eleições os senhores se lembram de nós”.

E, conclui num desabafo de revolta: “Cascais não é só a Vila”. 

Também a leitora Ana Santos lamenta o estado de abandono a que foi votada esta que é uma das aldeias mais antigas do concelho de Cascais.

“É uma aldeia completamente descaraterizada. Os antepassados se voltassem cá corriam outra vez para as sepulturas”, afirma, lamentando que “Manique de Baixo tenha perdido a sua ruralidade com qualidade de vida, tornando-se num dormitório de aparentes novos ricos que aproveitaram a sua duvidosa expansão urbanística”.

“Andam em grandes bombas, vivem em condomínios, mas muitos vieram conspurcar a qualidade de vida da ruralidade, o que é flagrante pelo comportamento ambiental que muitos manifestam”.

A mesma leitora, revoltada, lamenta “as longas filas de trânsito a horas de ponta, que entopem completamente uma estrada outrora pacífica, mas que hoje tornou-se numa das vias mais perigosas e com maior número de tráfego no concelho, a falta de estabelecimentos de restauração com capacidade e qualidade de serviço, como noutros tempos, uma diversidade de comércio tradicional e um multibanco e uma farmácia como teve”.

Finalmente, esta leitora critica os responsáveis autárquicos por “apenas terem na sua agenda eventos em instituições locais, que lhes têm servido para exibirem-se como grandes duvidosos benfeitores, mas que aparecem simplesmente movidos pela propaganda demagógica e política”.

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