JOVENS futebolistas de seleção guineense “desertaram” 24 horas para visitar familiares
Notícia publicada às 15h27
Os 12 jovens futebolistas Sub 17 da Guiné-Bissau, dados como “desaparecidos” desde sábado, em São João do Estoril, terão “desertado” sem conhecimento dos responsáveis pela respetiva seleção para visitar familiares, conforme Cascais24Horas previu na notícia de ontem.
Oito dos jovens foram localizados, este domingo à noite, pela PSP em casa de familiares, em Mem Martins, depois de três outros terem regressado à Secundária de São João do Estoril, que tem servido de centro de estágio.
Os três jovens forneceram aos responsáveis pela seleção informações sobre o paradeiro dos restantes, que tinham ido visitar familiares na área de Mem Martins, Sintra, onde foram procurados e localizados pela PSP.
Desconhecido é, por enquanto, o paradeiro do único jogador, que levou consigo o respetivo passaporte.
Recorda-se que onze dos jovens, entretanto regressados ao centro de estágio, ausentaram-se sem os respetivos passaportes.
Os jovens atletas da delegação sub-17 da Guiné-Bissau, que chegaram a Portugal na quarta-feira para participarem na 1.ª Edição do Torneio Luso Cup, da União das Federações de Língua Portuguesa, em Cascais, ausentaram-se no sábado depois do regresso do campo do Tires, onde deveriam jogar com a seleção de São Tomé e Príncipe, que não compareceu, no seu terceiro duelo no torneio.
Com a “deserção”, a seleção guineense acabou por falhar a final do torneio com o Brasil, que devia ter lugar este domingo.
Conforme Cascais24Horas recordou, esta foi a segunda fuga de jovens futebolistas de países lusófonos de expressão portuguesa registada em cinco anos em Cascais. Em dezembro de 2019, Cascais24Horas noticiava que “sete jovens futebolistas da seleção de sub18 de São Tomé e Príncipe, tinham-se ausentado, para parte incerta, do hotel Pestana, em Cascais, onde a seleção estava hospedada. Terão sido encontrados posteriormente em casas de familiares.
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