FUTEBOLISTAS de seleção guineense desaparecem em Cascais a fazer lembrar 7 outros de São Tomé há cinco anos
Notícia publicada às 17h21
Doze dos 17 jogadores da delegação sub-17 da Guiné-Bissau, que chegaram a Portugal na quarta-feira para participarem na 1.ª Edição do Torneio Luso Cup, da União das Federações de Língua Portuguesa, em Cascais, estão em parte incerta, não tendo comparecido, este domingo, à final com o Brasil.
É a segunda fuga de jovens futebolistas de países lusófonos de expressão portuguesa registada em cinco anos em Cascais. Em dezembro de 2019, Cascais24Horas noticiava que “sete jovens futebolistas da seleção de sub18 de São Tomé e Príncipe, tinham-se ausentado, para parte incerta, do hotel Pestana, em Cascais, onde a seleção estava hospedada. Terão sido encontrados posteriormente em casas de familiares.
Entretanto, a informação relativa à fuga dos 12 jogadores guineenses foi avançada este sábado pela própria Federação de Futebol da Guiné-Bissau, que revela o desaparecimento dos atletas este sábado e acrescenta que “o responsável da delegação e o Presidente da federação de futebol da Guiné-Bissau, Caito Teixeira” informaram a PSP do Estoril para fazer buscas para a sua localização.
A federação de futebol da Guiné-Bissau promete, ainda, comunicar a todas as estruturas policiais portuguesas o ocorrido e revela que entre os doze atletas, onze fugiram sem passaportes e um conseguiu sair com o seu passaporte.
Ainda segundo a Federação de Futebol da Guiné-Bissau, os doze jogadores fugiram depois do regresso do campo do Tires, na freguesia de São Domingos de Rana, onde deveriam jogar com a seleção de São Tomé e Príncipe, que não compareceu, no seu terceiro duelo no torneio.
Entretanto, preocupado com a fuga dos 12 jovens atletas, que deixou apenas em estágio cinco jogadores, o Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Caito Teixeira, apelou num vídeo, via “A Voz do Povo”, ao regresso dos jogadores, que poderão ter sido acolhidos nas casas de familiares, em Portugal.
Segundo Cascais24Horas apurou, também as autoridades estão a procurar saber que familiares dos atletas possam estar a viver no nosso País, nomeadamente na região da Grande Lisboa.
A Federação de Futebol guineense divulgou, entretanto, os nomes dos jogadores em fuga sem documentação:
EDSON MAFRA BALDE
SECO ANSUMANE SEIDI FATI
ALADJE DJAMBELO CAMARÁ
DINO TAMBE FAUSTINO ANTÔNIO
EDIMILSON AFONSO DAFA
VENAME EDNEY BAMPOQUE CERINA
ADULAI BALDE
MAMADU DARAME
N’DAMI HUMBERTO PINTO COLNA
INFALI SISSÉ
CARLOS ALBERTO JALO