DESONESTIDADE política de quem NÃO governa em Cascais
Em Cascais, não precisamos de ir longe para identificar honestidade, credibilidade, conhecimento ou experiência. Tão pouco o temos de fazer para encontrar visão e ambição. De facto, a visão do PSD para a política autárquica não é feita a pensar no dia seguinte ou nas próximas eleições: se assim o fosse, Cascais era o melhor sítio para se viver somente em 2021 ou 2025, e não o melhor sítio para se passar uma vida inteira.
Questionar a qualidade e o compromisso do executivo camarário em Cascais é, mais do que desonestidade política, um insulto à inteligência dos eleitores que, ao longo de seis mandatos – o triplo dos anteriores (e desapontantes) dois mandatos do Partido Socialista – confiaram à coligação VIVA CASCAIS o seu futuro e o futuro dos seus filhos. É desonesto aquele que assume a amnésia dos seus porque, de facto, é possível identificar rasgo estratégico que caracteriza o concelho e que tanto nos orgulha, tanto em Portugal como além-fronteiras.
É fazer as contas.
Quem se recorda do legado manchado de Judas não poderia possivelmente prever a inauguração do novo Hospital de Cascais, pensado, iniciado e concretizado pela coligação VIVA CASCAIS que, no modelo de parceria público-privada tão demonizada pelo Partido Socialista, é um dos, se não o melhor, hospital público do país; e mesmo quem não viveu Judas (que, felizmente – afinal, passei a grande maioria dos meus dias sob a atual liderança na Câmara – não é o meu caso) lembra-se do fiasco da tentativa falhada de construção de um hospital em Tires, projeto chumbado pelas mais variadas razões, por um governo do seu próprio partido, que se transformou em prejuízo multimilionário.
A memória de Judas é também a memória das inúmeras irregularidades do Programa Especial de Realojamento (PER) e da construção pública que se transformou rapidamente em leilão imobiliário. Não é curioso? É o executivo VIVA CASCAIS – PSD e CDS – que a esquerda tanto acusa de privilegiar o setor privado, que irá investir mais de 300 milhões de euros até 2028, disponibilizando mais de 3.000 fogos habitacionais públicos.
E já que falamos de investimento público, falemos do investimento superior a 25 milhões de euros para transformar a escola provisória há 40 anos, a Escola Secundária de Cascais, numa escola digna de condições para docentes e não docentes, ou as transformações na Ibn Mucana e na Pereira Coutinho. Ou até mesmo no alojamento disponibilizado aos professores a preços acessíveis para que estes não sejam prejudicados pela natureza ambulante da sua atividade.
Nem os mais crentes na retórica do Partido Socialista podem negar, de forma honesta e imparcial, o impacto da gratuitidade da rede de autocarros MobiCascais, sob a alçada do município, ou o contínuo investimento na melhoria das suas condições e da renovação tanto da frota como da infraestrutura envolvente.
Tamanha é a desonestidade ao professar estagnação económica no concelho, quando uma análise de documentação bastaria para saber que o Orçamento da Câmara Municipal de Cascais aumentou em quase 100 milhões de euros apenas nos últimos dois anos. Este dinheiro, ao contrário da prática socialista, não serve nem para apodrecer nos cofres institucionais, nem para ser utilizado de forma pouco sustentável. Pelo contrário, deve ser redistribuído e investido com brio e respeito por quem vive e contribui para o nosso município.
Não só temos de pensar a cinco, dez, vinte ou trinta anos para a frente, como temos de pensar nos cinco, dez, vinte ou trinta anos que nos antecederam e apreciar o caminho que foi feito até cá. Devemos à visão e ambição do executivo Viva Cascais o Município desenvolvido e pioneiro nas mais diversas áreas que temos hoje. Visão e ambição; não visão para o próprio umbigo e ambição pessoal. O último executivo a pensar no presente e no futuro de Cascais é o presente executivo.
O nosso legado é este – e muito nos entristece que a visão que a JS tem de Cascais se cinja a palavras vazias e à disseminação de falsas estatísticas sobre o aumento de lojas de souvenirs, escondendo nelas um ataque dissimulado à imigração, fazendo lembrar não o partido de Soares, mas o partido de Ventura.
– Os artigos de OPINIÃO publicados são da inteira responsabilidade dos seus autores e não exprimem, necessariamente, o ponto de vista de CASCAIS24HORAS