18 de September, 2025
COMISSÃO executiva da JP “retira confiança politica” a Salvador Sacadura depois de polémicas declarações a Cascais24Horas
Atualidade Política

COMISSÃO executiva da JP “retira confiança politica” a Salvador Sacadura depois de polémicas declarações a Cascais24Horas

Jul 31, 2025

A Comissão Executiva da Juventude Popular (JP) deliberou “retirar a confiança política ao militante Salvador Sommer Sacadura”, presidente da JP de Cascais, na sequência das polémicas declarações que prestou a Cascais24Horas.

Recorda-se que também a comissão concelhia tinha-se demarcado e “lamentado” as declarações do presidente da Juventude Popular de Cascais, que afirmava que a estrutura  fora ignorada no apoio do CDS a Nuno Piteira Lopes pela “Viva Cascais”.

Numa nota enviada a Cascais24Horas, a comissão executiva da Juventude Popular refere que “o CDS-PP integra a coligação “Viva Cascais” na candidatura para os órgãos autárquicos no concelho de Cascais” e que “a  Comissão Política Concelhia da JP de Cascais, reunida a 18 e 21 de Julho, deliberou apoiar a candidatura protagonizada por Nuno Piteira Lopes e Pedro Morais Soares e inclusivamente indicou candidatos às listas para as eleições autárquicas de dia 12 de outubro. Os militantes e dirigentes concelhios tomaram esta decisão após uma votação interna, apesar da oposição declarada pelo presidente dessa estrutura e impedimento de convocação de plenário concelhio para discussão e votação do mesmo tema”.

De acordo com a mesma nota, “o presidente da JP Cascais, Salvador Sommer Sacadura, votou e discursou a favor da participação do CDS-PP na coligação em plenário do CDS-PP Cascais no dia 20 de Maio” e “não é do conhecimento da Juventude Popular a causa ou o motivo desta reviravolta na posição do presidente da JP Cascais. Mas é do nosso conhecimento que a posição expressa na peça contraria tanto a deliberação da JP Cascais como a posição que o próprio dirigente assumiu (e defendeu) no plenário do CDS-PP Cascais”.

 “⁠⁠⁠A Juventude Popular respeita, valoriza e defende a orientação das suas estruturas locais e da vontade expressa pelos seus militantes nos órgãos concelhios. E pauta a sua conduta política pelo respeito à verdade, por um espírito de serviço público e pelo institucionalismo e lealdade institucional”, assegura a nota enviada a Cascais24Horas, que justifica a retirada da confiança politica a Salvador Sommer Sacadura pela sua “conduta” por o mesmo “não expressar, nem dentro da estrutura nem em colaboração com o CDS-PP, a posição política da JP”.

Finalmente, a mesma nota conclui que “a juventude não é instalada” foi um ensinamento e um mandato do patrono da JP, Adelino Amaro da Costa. E é assim que estamos na política. Os nossos quadros não podem estar eles mesmos instalados no à-vontade dos seus estados de alma”.

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5 Comments

  • É bem!! Pôr as pessoas no seu devido sítio, não estarem cá com decisões unipessoais e autoritárias. Parabéns pela corajosa postura da Juventude Popular

  • É assim nas ditaduras. Quem ousa pensar diferente é perseguido! Muito bem Salvador Sommer! Não deixes que estes arrivistas que desgovernam Cascais se calem!!! Compraram a JP, mas nunca te poderão comprar a ti!

  • É verdadeiramente inspirador ver como, numa equipa de mais de 20 jovens, todos conseguiram estar errados ao mesmo tempo — felizmente tinham um presidente com visão autoritária suficiente para não ser contaminado por opiniões alheias…
    Enfim! Parabéns equipa da JPCascais, fizeram muito bem. Quem não tem a humildade suficiente para ouvir criticas construtivas, e não acrescenta nada à estrutura sem ser definha-la, só tem um percurso: a saída.

    • Cara Inês (se é que é mesmo o seu nome),

      A equipa não são só estes quatro elementos. Aliás, nem sei com que autoridade falam por toda a equipa; tendo em conta que praticamente metade da equipa eleita, concordava com a minha decisão.

      Das duas uma: ou fala com um profundo desconhecimento de causa (o que se compreende pois não me lembro de si nas reuniões concelhias) ou trata-se de mais um “perfilzeco” para ajudar os meus actuais opositores internos a sustentar uma falsa narrativa.

      • Caro “ainda presidente”,
        Antes de mais, lamento que o debate de ideias tenha descambado tão rapidamente para o ataque pessoal — um clássico quando faltam argumentos sólidos.
        Em relação ao seu comentário: conheço bem mais do que quatro elementos da equipa, incluindo membros ativos e da direção. Curiosamente (ou talvez nem tanto), a maioria desses mesmos elementos não está consigo, e muitos já referiram — em conversas francas — sentir-se afastados, desrespeitados e até humilhados pelo seu estilo de liderança autoritário. Alguns usam mesmo a palavra “ditador”, o que, convenhamos, não é um elogio.
        A sua forma de responder, recorrendo ao tom agressivo e à insinuação de perfis falsos, diz muito mais sobre si. De facto, é curioso como alguém tão seguro das suas decisões precisa constantemente de descredibilizar quem discorda, como se o simples ato de questionar fosse uma ameaça existencial.
        O poder da mentira e do engano sempre foram ferramentas úteis em certos estilos de política — e o senhor, infelizmente, tornou-se um praticante exemplar dessa arte. Mas sendo um católico assumido, talvez valesse a pena refletir se esse caminho está mesmo alinhado com os princípios que tão facilmente proclama mas tão raramente pratica.
        A história mostra que quem se agarra ao poder a qualquer custo acaba por sair — não derrotado, mas desacreditado. E ainda vai a tempo de escolher uma saída mais digna.

        Com a consideração possível,
        Inês (sim, é mesmo o meu nome)

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