MIGUEL Oliveira despede-se de Portimão e abre caminho para uma nova era no Mundial de Superbike provavelmente no Estoril




PORTIMÃO (Especial para Cascais24Horas) – O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, voltou a vibrar este domingo com o som ensurdecedor dos protótipos de MotoGP e a emoção de um público que encheu as bancadas para assistir à que poderá ter sido a última corrida de Miguel Oliveira em solo nacional na categoria-rainha.
Com o sol a rasgar o horizonte algarvio, a prova principal do Grande Prémio de Portugal de MotoGP 2025 foi um espetáculo de velocidade, técnica e intensidade — e, acima de tudo, um momento simbólico para o motociclismo português.
O ADEUS DE UM CAMPEÃO À SUA PISTA
Lutando com determinação e experiência, Miguel Oliveira levou a sua Yamaha até ao 14.º lugar, conquistando pontos e, mais importante, o reconhecimento de milhares de adeptos que o aplaudiram de pé.

Mais do que um resultado, o fim de semana em Portimão representou o encerramento de um ciclo para o piloto português, que em 2026 deverá alinhar no Campeonato do Mundo de Superbike (WSBK).
Tudo indica que o Autódromo do Estoril voltará a receber uma das rondas da competição, o que permitirá aos fãs portugueses reencontrar o seu ídolo num novo palco — com máquinas diferentes, mas a mesma garra inconfundível.
BEZZECCHI DOMINA, MÁRQUEZ E ACOSTA COMPLETAM O PÓDIO
No topo da classificação, Marco Bezzecchi (Aprilia) foi o grande protagonista, impondo um ritmo forte e constante ao longo de toda a corrida.
Álex Márquez (Ducati/Gresini) confirmou a boa forma com o segundo lugar, seguido pelo jovem prodígio Pedro Acosta (KTM), que voltou a provar que o futuro da modalidade fala espanhol.
O traçado algarvio manteve a sua reputação de circuito exigente e técnico — um verdadeiro teste à coragem e à precisão, com várias quedas e ultrapassagens no limite, bem à moda de um MotoGP.
O FUTURO PASSA PELO ESTORIL
Enquanto o MotoGP segue o seu calendário mundial, os olhos dos adeptos portugueses já se voltam para 2026, ano em que Miguel Oliveira iniciará uma nova etapa no WSBK – Campeonato Mundial de Superbikes.
O seu regresso ao Autódromo do Estoril, onde começou a escrever a história que o levou ao topo do motociclismo mundial, será mais do que uma corrida: será um reencontro entre o passado e o futuro.
O talento, a resiliência e a ligação emocional ao público português fazem de Oliveira mais do que um piloto — fazem dele um símbolo nacional da velocidade e da perseverança.

