PEDRO Pessanha é o nome na calha como candidato do Chega a Cascais
CASCAIS- O nome de Pedro Pessanha, deputado no Parlamento e presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do Chega é previsivelmente o que poderá vir a ser aceite por André Ventura como cabeça de lista à Câmara de Cascais nas próximas autárquicas, disseram a Cascais24Horas, algumas fontes próximas do partido.
Já Pedro Pessanha, contatado por Cascais24Horas e reagindo a uma notícia publicada há dias no nosso jornal, assegurou que o seu nome foi indicado, “por unanimidade pela concelhia do partido em Cascais” e que “até ao momento nenhum outro nome foi colocado em primeiro lugar pela Concelhia”.
Explicou, ainda, que a Distrital dá autonomia às Concelhias nomeadas, que indiquem/ sugiram os nomes dos cabeças de lista às câmaras e assembleias municipais, mas que estes não são vinculativos”.
Segundo Pedro Pessanha, “depois das aprovações pelas Distritais e antes da decisão final, que cabe ao presidente do partido, ainda passam pelo crivo da Comissão Autárquica Nacional”.
Sobre a sua candidatura à Câmara de Cascais, que ainda terá de ser validada por André Ventura, previsivelmente durante janeiro, afirmou que “ainda não aceitei, nem recusei”, salvaguardando que “aguarda a decisão do presidente do Chega”.
Confrontado com possíveis divergências entre a Concelhia que, segundo Cascais24Horas noticiou teria indicado o nome do vereador João Rodrigues dos Santos como cabeça de lista, e a Distrital, Pedro Pessanha negou categoricamente ao afirmar que “não existem, nem nunca existiram divergências internas”, acrescentando que “no Chega trabalhamos todos com um foco, que é o bem-estar, a defesa e o progresso dos portugueses”.
Pedro Pessanha, 58 anos, licenciado em gestão imobiliária com uma pós-formação na mesma área pelo IST, foi reeleito em setembro do ano passado presidente da Distrital de Lisboa com 57,11% dos votos, derrotando então a lista liderada por Pedro Martins.
Antigo oficial fuzileiro, Pessanha é deputado pelo Chega desde 2022 no Parlamento e faz parte das comissões parlamentares de defesa nacional e de negócios estrangeiros e comunidades portuguesas.
Natural de Parede e, embora ausente do País durante largos anos, vive há mais de 40 anos no concelho de Cascais e assegurou a Cascais24Horas que “conhece profundamente a realidade do concelho e dos cascaenses”.
Foi militante do CDS-PP e presidente do núcleo de Cascais, mas foi expulso do partido em 2013 ao apoiar o extinto Movimento Independente “Ser Cascais” liderado por Isabel Magalhães que nesse ano alcançou excelentes resultados nas autárquicas, obtendo um lugar como vereadora na oposição.
