VIDEOVIGILÂNCIA pode ajudar GNR a esclarecer atropelamento que matou funcionário da Cascais Ambiente em Alcoitão
Notícia publicada às 15h55
O homem, 53 anos, que morreu este domingo, ao início da madrugada, atropelado por um ligeiro, em Alcoitão, era funcionário da empresa municipal Cascais Ambiente e, apesar do condutor nunca ter abandonado o local e ter prestado declarações à GNR, sabe-se que as câmaras de videovigilância instaladas no stand da Santogal e num painel da MobiCascais poderão ajudar a esclarecer as circunstâncias precisas em que ocorreu o acidente, apurou Cascais24Horas.
A vítima tinha-se deslocado ao CascaiShopping e dirigia-se para a residência, no Bairro Novo de Alcoitão, onde a agora viúva, motorista da Carris Metropolitana, teve necessidade de receber apoio psicológico por parte de psicólogos do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do INEM, segundo, ainda, soube, Cascais24Horas.
Conforme Cascais24Horas noticiou este domingo, pela manhã, o alerta para o acidente foi dado pouco antes da meia noite e meia hora para a avenida da República, frente ao stand da Santogal.
Na sequência de um forte embate provocado pelo veículo ligeiro, no qual seguia um casal, que escapou ileso, o homem terá sido projetado alguns metros.
Já no local, a equipa de socorro da ambulância do INEM dos Bombeiros de Alcabideche encontrou a vítima em paragem cardiorrespiratória e, sem sucesso, procurou reverter a situação. O óbito acabou por ser confirmado pelo médico da equipa da VMER do Hospital de Cascais.
Cumpridas as formalidades legais, o corpo foi removido, para autópsia, pelos Bombeiros de Alcabideche, para o Gabinete Médico Legal da Guia, em Cascais.
Não são conhecidas as circunstâncias precisas em que ocorreu o atropelamento mortal, sabendo-se, no entanto, existirem no asfalto marcas de travagem do veículo ligeiro com mais de cinco metros antes de uma passagem de peões.
O condutor do veículo ligeiro, que seguia acompanhado da mulher, e manteve-se sempre no local, à disposição das autoridades, terá afirmado ter “sentido um forte embate”, mas assegurou “não ter-se apercebido” do que realmente acontecera.
A investigação a este trágico atropelamento está a cargo do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) da GNR, que agora deverá requisitar as imagens de videovigilância instaladas na área envolvente ao acidente, por forma, a par das perícias feitas no local, ter uma noção mais exata do que aconteceu.
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