ROTURAS e intervenções na rede deixam milhares sem água ou a conta-gotas no concelho de Cascais
Notícia publicada às 21h44
Milhares de munícipes de algumas áreas do concelho de Cascais foram afetados, esta quinta-feira, durante largas horas, pelo corte de abastecimento de água, quer devido a roturas, quer por intervenções na rede.
Ao todo, registaram-se cortes e/ou água a correr das torneiras a conta-gotas em artérias e áreas envolventes mo Murtal, Amoreira, Adroana, Zambujal e bairro Chesol.
Porém, a situação mais grave foi registada logo pela manhã na Costa da Guia, com uma rotura na rua dos Cedros, que deixou um imenso lençol de água na via pública e atingiu garagens e levou moradores a suspenderem os elevadores de edifícios.
Moradores, indignados, contaram a Cascais24Horas que a empresa “Águas de Cascais demorou algumas horas a intervir”.
“A rotura foi detetada logo pela manhã, houve contatos para a Águas de Cascais, não ligaram e só depois de acionarmos o Serviço Municipal de Proteção Civil é que apareceram equipas de intervenção”, contou uma moradora.
O fornecimento de água foi interrompido, com os trabalhos de reparação da rotura a iniciarem-se pelas duas horas e meia da tarde, prolongando-se até pouco antes das oito horas da noite, com o abastecimento a ser normalizado.
“Há prejuízos, quem os vai pagar?”, questionou outro morador, denunciando que “há situações destas, pelo menos uma vez por mês na Costa da Guia, seja por roturas, seja por cortes repentinos no abastecimento”.
“Pagamos balúrdios mensalmente na faturação e somos mal servidos”, acrescentou, defendendo que “a concessão à Águas de Cascais devia, para bem dos cascalenses, ser revista e regressar à Câmara Municipal”, como acontece nos vizinhos concelhos de Oeiras e de Sintra.
Com administradores da empresa a ganharem vencimentos “milionários”, veículos de gama alta e despesas de representação e “vereadores, mesmo da oposição em Cascais, nomeados pelo presidente da Câmara para integrarem uma denominada comissão de fiscalização junto da Águas de Cascais com uma retribuição mensal de cerca de 1.200 euros, os cascalenses sentem-se defraudados por serem eles a pagarem a fatura e serem mal servidos pelo segundo maior empregador do concelho”, concluiu, revoltado, um outro morador.
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