6 de December, 2024
PSP de Parede esteve 5 horas com patrulha retida à espera que gaivota ferida fosse recolhida
Atualidade Segurança

PSP de Parede esteve 5 horas com patrulha retida à espera que gaivota ferida fosse recolhida

Nov 12, 2024

PAREDE- Uma patrulha móvel da PSP de Parede esteve cerca de cinco horas retida, esta terça-feira, a aguardar que uma gaivota ferida fosse recolhida no Hospital de Santana, soube Cascais24Horas.

Foi pouco antes das oito horas da manhã que uma funcionária acionou a Polícia, informando que no interior do hospital estava uma gaivota ferida.

A PSP de Parede enviou para o local o único carro-patrulha de que dispõe na sua área de atuação e respetiva tripulação de agentes.

Durante algumas horas, a polícia contatou várias entidades para que a ave fosse recolhida sem que obtivesse qualquer resposta, confidenciou, a Cascais24Horas, uma fonte próxima do Hospital de Santana.

“Uma delas terá mesmo prevenido a polícia de que os agentes no local não deviam tentar recolher a ave, por alegado perigo para a sua integridade”, acrescentou a mesma fonte, segundo a qual “só por volta da uma hora da tarde é que a Associação São Francisco de Assis interveio e recolheu a gaivota”.

Outra fonte próxima do Hospital relatou, a Cascais24Horas, “ter tido conhecimento de que a PSP de Parede efetuou vários contatos sem sucesso com a brigada de proteção animal, com o SEPNA, o centro de recolha de Monsanto e o ICNF sem que nenhuma de estas entidades respondessem e resolvessem o problema, que é da sua competência exclusiva”.

Já há tempos, Cascais24Horas recebeu a denúncia de um leitor, que lamentava “a falta de intervenção” de entidades na recolha de uma ave ferida, que tinha poisado sobre a varanda da sua habitação.

“Liguei para todo o lado e todo o lado disse que não tinha meios, vou soltar, com bastante pena minha, a ave e seja o que Deus quiser!”, afirmou, na altura, este leitor mais preocupado com a assistência à ave ferida do que as burocráticas entidades que, por lei, têm competências exclusivas para o fazer e, na prática, raramente, funcionam.

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