11 de June, 2025
PJ investiga segundo incêndio em 3 dias em moradia devoluta no Estoril
Atualidade Investigação

PJ investiga segundo incêndio em 3 dias em moradia devoluta no Estoril

Jun 2, 2025

ESTORIL- A Polícia Judiciária (PJ) foi chamada a investigar o incêndio que deflagrou este domingo, à tarde, numa moradia devoluta, na avenida Dom Nuno Álvares Pereira, no Estoril, naquele que foi o segundo fogo em três dias no mesmo local, apurou Cascais24Horas.

Ao contrário do incêndio que deflagrou na quinta-feira, dia 29, rapidamente extinto pelos Bombeiros do Estoril, o fogo de este domingo, cujo alerta foi dado depois das cinco horas da tarde, foi mais complicado para os Bombeiros, devido às altas temperaturas e, sobretudo, às fortes rajadas de vento, que têm assolado a região de Cascais.

COMANDANTE Paulo Rocha, que comandou as operações

“À nossa chegada, o edifício estava totalmente tomado pelo fogo”, disse, a Cascais24Horas, Paulo Rocha, Comandante dos Bombeiros do Estoril, que comandou as operações no local.

Não obstante, os 35 operacionais, apoiados por 11 veículos, dos Bombeiros do Estoril, Alcabideche, Cascais e Carcavelos e São Domingos de Rana lograram impedir que as chamas alastrassem à área arborizada envolvente e a outras moradias próximas que estão habitadas e cujos moradores terão vivido momentos de algum sobressalto e preocupação.

Durante as operações ficaram feridos dois bombeiros, um da corporação de Alcabideche com queimaduras ao nível do pescoço e um outro, de Cascais, que caiu e sofreu um traumatismo num membro inferior, mas ambos receberam alta depois de assistidos na urgência do Hospital de Cascais.

Só pouco antes da meia-noite é que os trabalhos foram dados por concluídos no local, onde, para além dos quatro Corpos de Bombeiros, compareceram, também a PSP do Estoril e o Serviço Municipal de Proteção Civil.

Já esta segunda-feira, de manhã, os Bombeiros do Estoril procederam a operações de consolidação e de rescaldo, tendo na altura combatido um pequeno reacendimento na cobertura do edifício.

Também esta manhã compareceu no local uma equipa da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo, que procedeu à recolha de vestígios por forma a tentar averiguar a causa de este segundo incêndio em três dias na moradia devoluta.

Segundo Cascais24Horas apurou, desde há cerca de dois anos que não é sinalizado no edifício abandonado qualquer sem-abrigo, não estando afastada a suspeita do espaço funcionar como ponto de encontro de indivíduos para consumirem drogas.

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