17 de January, 2025
PJ investiga morte de casal sul-africano no Alto dos Gaios
Atualidade Investigação

PJ investiga morte de casal sul-africano no Alto dos Gaios

Jan 4, 2025
BOMBEIROS do Estoril (Círculo) no local depois de terem descoberto o casal morto em circunstâncias que a PJ agora investiga

ESTORIL- A Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo aguarda o resultado das autópsias para melhor orientar a investigação no caso de um casal sul-africano encontrado morto, esta sexta-feira, à tarde, numa moradia, na rua do Alecrim, junto à Quinta da Graciosa, no Alto dos Gaios, no Estoril.

O casal, ele de 66 anos e ela de 64 anos, foram encontrados em rigidez cadavérica na habitação pelos Bombeiros do Estoril, acionados pouco depois das cinco horas da tarde, via Codu, pra uma abertura de porta com socorro.

Ainda não é certo quem deu o alerta. Fala-se na filha do casal, que não conseguia falar com os pais chegados há pouco tempo da África do Sul e, também, de uma clínica veterinária onde o casal tinha deixado um felino e que não os conseguia contatar.

Os corpos encontravam-se juntos um do outro, caídos no chão na mesma divisão da casa e, à partida, não apresentavam sinais evidentes de violência.

“A habitação estava intacta, sem sinais da presença de terceiros, não existiam instrumentos suspeitos nem indícios de monóxido de carbono no ar”, disse, a Cascais24Horas uma fonte.

Segundo apurou Cascais24Horas, os Bombeiros do Estoril, que deslocaram 7 operacionais e dois veículos e entraram na moradia depois de terem arrombado a porta principal acionaram a PSP, a qual, por sua vez, comunicou com a Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo.

Depois de cumpridas as formalidades legais e ao contrário do que é prática habitual, os corpos não foram removidos para o Gabinete Médico Legal da Guia, em Cascais, mas transportados pelos Bombeiros de Parede para o Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, para serem submetidos a autópsia, tudo indiciando haver necessidade de exames mais rigorosos.

A investigação está agora dependente do resultado médico legal, que determinará as causas das mortes, sendo, de acordo com uma fonte policial, “prematuro estar a avançar nesta altura com qualquer tese ou suspeita”.

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