PJ faz buscas na Cascais Próxima por causa de negócio com fábrica chinesa
Por Redação | 12h30
A empresa municipal Cascais Próxima, a funcionar no Complexo de Multiserviços, em Alcoitão, está a ser alvo de buscas esta quarta-feira, por parte da Unidade AntiCorrupção da Polícia Judiciária (PJ), no âmbito de uma investigação relacionada com a fábrica chinesa criada em 2020 para a produção própria municipal de máscaras cirúrgicas a distribuir pela população em plena pandemia Covid19.
Recorda-se que, em maio de 2020, o próprio presidente Carlos Carreira anunciava que a fábrica iria produzir mais de 5 milhões de máscaras por mês.
A investigação em curso na PJ, segundo apurou Cascais24Horas, poderá visar, sobretudo, o negócio que envolveu, então, o município, através da empresa municipal Cascais Próxima e a empresa chinesa com a qual criou uma parceria para o fabrico das máscaras e à qual foram posteriormente vendidos dois armazéns e um terreno a preço de custo.
Já o Tribunal de Contas, recorda-se, tinha realizado uma auditoria para apuramento de responsabilidades financeiras, tendo concluído, conforme então Cascais24Horas noticiou, que o negócio não foi transparente, nem devidamente justificado, mas que o executivo camarário não podia ser responsabilizado.
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