PJ afasta suspeita de crime mas aguarda autópsia ao homem morto em casa na Alapraia
Notícia atualizada e publicada às 18h17
Pelos vestígios recolhidos pelos peritos da PJ no apartamento do homem, 65 anos, encontrado morto esta segunda-feira, à noite, em Alapraia, nada indicia ter havido a intervenção de terceiros, mas os inspetores da Secção de Homicídios aguardam o resultado da autópsia para melhor orientarem a investigação, disse, a Cascais24Horas, fonte da Direção Nacional da PJ.
Conforme Cascais24Horas avançou em primeira mão, o corpo foi descoberto pelos Bombeiros do Estoril, acionados para uma abertura de porta com socorro, no segundo andar da rua Pêro da Covilhã, em São João do Estoril, onde entraram através de uma janela e juntamente com a PSP encontraram um cenário suspeito na habitação.
A vítima encontrava-se na sala, embrulhada num lençol e o interior do apartamento apresentava um quadro de desarrumação.
No entanto, apurou, ainda, Cascais24Horas, a porta de entrada do apartamento encontrava-se trancada, com a chave no interior.
O homem, Armindo M. G, que sofrera a amputação de uma perna, na sequência de um acidente sofrido há alguns anos, vivia sozinho, mas era frequentemente visitado pela filha, a residir na Margem Sul, mas que tinha estado em gozo de férias nos últimos dias.
Foi ela que acionou os meios de socorro por não conseguir contatar com o pai, que era considerado pelos vizinhos uma pessoa solitária e muito reservada.
As autoridades acreditam que a morte tenha ocorrido há alguns dias, dado o corpo apresentar alguns sinais de decomposição.
O corpo foi removido, pelas três horas da madrugada, pelos Bombeiros de Parede para o Gabinete Médico Legal da Guia, em Cascais, onde será autopsiado. Os bombeiros que recolheram o corpo tiveram de recorrer a equipamento especial, dado o elevado estado de decomposição do cadáver.
“Só a autópsia pode determinar a causa da morte”, concluiu, a Cascais24Horas, fonte da PJ que reiterou não existirem, à partida e ao contrário do cenário encontrado por altura da descoberta do corpo, suspeitas da intervenção de terceiros.
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