PESCADOR lúdico resgatado em estado grave depois de queda ao mar no Cabo Raso
CASCAIS- Este domingo poderia ter sido fatídico para um homem, 35 anos, pescador lúdico, que caiu à água, no Cabo Raso, não fora um amigo resgatá-lo e colocá-lo a salvo entre as rochas até à chegada das equipas de socorro, que o transportaram, em estado grave, à urgência do Hospital de Cascais, apurou Cascais24Horas.
“O alerta foi dado pelas 09h38 para os Bombeiros de Cascais, que fizeram avançar 7 operacionais e dois veículos, seguidos da VMER do Hospital de Cascais e agentes da PSP da 50ª Esquadra (Cascais), Secção de Trânsito e da Investigação Criminal”, disse, a Cascais24Horas, Idálio Simão, 2º Comandante do Corpo de Bombeiros.
Uma primeira assistência nas rochas, em local de difícil acesso, foi prestada pelas equipas de socorro, que depois transportaram em maca durante cerca de 30 metros o homem até terra.
“Há que sublinhar o transporte, em maca, a partir de uma área de difícil acesso, protagonizado por bombeiros, polícias e equipa da VMER”, explicou, a Cascais24Horas, Idálio Simão, segundo o qual “graças a este resgate não foi necessário recorrer ao nosso grupo de grande ângulo”.
O homem, em estado considerado grave, acabou por ser transportado, com acompanhamento da VMER, pela ambulância do INEM dos Bombeiros de Cascais para a unidade hospitalar.
Segundo Cascais24Horas apurou, o homem teria estado toda a noite a pescar à cana com o amigo e, mais tarde, ambos dirigiram-se às suas residências, regressando mais para a apanha de marisco.
Na altura, o amigo não terá dado conta das circunstâncias em que o homem caiu à água, pois encontrar-se-ia a alguma distância, embora tudo possa apontar para que possa ter escorregado a partir do local onde estava, acabando depois por aperceber-se e resgatá-lo até às rochas.
Entretanto, em declarações a Cascais24Horas, o Comandante Marques Coelho, Capitão do Porto e Comandante do Comando Local da Polícia Marítima de Cascais, reforçou o alerta para a “necessidade cada vez maior das pessoas assimilarem os riscos que podem correr nestas práticas lúdicas, que podem acabar em perigo para a sua integridade física”.
“Não é por ausência de campanhas de sensibilização, mas a verdade é que as pessoas continuam a arriscar”, concluiu o Comandante Marques Coelho.
