8 de November, 2024
CASCAIS cria “task force” de assistentes operacionais nas escolas
Atualidade Educação

CASCAIS cria “task force” de assistentes operacionais nas escolas

Out 25, 2024
FREDERICO Pinho de Almeida, o vereador que continua empenhado em proporcionar as melhores condições na área da educação no concelho

CASCAIS- Para ultrapassar o impacto de ausências prolongadas, como baixas médicas e licenças de maternidade, que afetam temporariamente a gestão de recursos humanos nas escolas, a Câmara Municipal de Cascais vai criar uma bolsa de 10 assistentes operacionais, que não estarão vinculados a um agrupamento específico, mas serão destacados de forma rotativa para os locais onde surgirem necessidades mais prementes, revelou na última reunião do executivo o vereador Frederico Pinho de Almeida.

De acordo com o estipulado por portaria do Ministério da Educação, Cascais deveria dispor de 520 assistentes operacionais distribuídos pelos seus 11 agrupamentos escolares, mas conta atualmente com 550- mais 30 do que é exigido pelo Estado.

No entanto, as baixas médicas e as licenças de maternidade acabam por criar um impacto negativo, que afeta temporariamente a gestão de recursos humanos nos estabelecimentos de ensino.

Na reunião do executivo, Frederico Pinho de Almeida, vereador que detém a área da Educação, revelou que “esta questão tem sido uma preocupação frequentemente manifestada pelos agrupamentos escolares e pelas associações de pais”.

Frederico Pinho de Almeida sublinhou que, adicionalmente “existem ainda 17 assistentes operacionais integrados através de contratos de emprego-inserção, o que eleva o total para 47 assistentes acima do rácio estabelecido”.

Revelou, ainda, que “atualmente, registam-se 27 assistentes operacionais em baixa por um período superior a 30 dias, o que, apesar do reforço, temporariamente reduz a capacidade de resposta”.

“Ainda assim, apenas o Agrupamento de Escolas da Cidadela regista um défice de um assistente operacional, situação que está a ser solucionada”, esclareceu o vereador, não sem garantir que “nos restantes agrupamentos o número de assistentes operacionais supera o estipulado pelo rácio”.

A criação de um contingente de 10 assistentes operacionais, que não estarão vinculados a um agrupamento específico, mas serão destacados de forma rotativa para os locais onde surgirem necessidades mais prementes, é uma “solução bem acolhida pelos diretores dos agrupamentos escolares”, sendo vista como uma resposta eficaz para gerir ausências temporárias e necessidades emergentes.

Compromisso

A propósito, na mesma reunião do executivo, o ainda presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, explicou que “a bolsa de 10 assistentes operacionais será gerida de forma flexível, sendo destacada para as escolas que apresentem maiores carências”, de forma a que “Cascais continue a proporcionar as melhores condições possíveis no setor da educação, um dos pilares essenciais do desenvolvimento social.”

Para Carlos Carreiras, “este reforço de recursos, tanto em termos de pessoal nas escolas como de apoio ao corpo docente, reflete o compromisso do município em garantir a qualidade do sistema de ensino e o bem-estar das crianças e famílias de Cascais, contribuindo para a manutenção da estabilidade e eficiência no funcionamento das escolas”.

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