6 de October, 2025
ADVOGADO suspeito de branqueamento e falsificação em preventiva por ter violado medidas de coação
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ADVOGADO suspeito de branqueamento e falsificação em preventiva por ter violado medidas de coação

Out 5, 2025

CASCAIS- Um advogado, 53 anos, indiciado pela prática de um crime de branqueamento e três outros de falsificação de documentos, que estava com obrigação de apresentações periódicas e de proibição de ausentar-se para o estrangeiro, terá violado as medidas de coação e encontra-se atualmente detido em prisão preventiva por ordem de um juiz de Instrução Criminal de Cascais.

O arguido já havia sido sujeito a interrogatório judicial no dia 17 de maio de 2025, tendo-lhe sido aplicadas medidas de coação, nomeadamente, de obrigação de apresentações periódicas e de proibição de se ausentar para o estrangeiro, medidas que violou.

Há dias foi novamente presente a primeiro interrogatório, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva, no âmbito do inquérito que corre termos no DIAP do Núcleo de Cascais e encontra-se em segredo de justiça.

O causídico encontra-se, segundo o Ministério Público, “fortemente indiciado que, pelo menos desde dezembro de 2022, juntamente com a mulher, também arguida nos autos, e outros suspeitos ainda não identificados, aderiram a um plano, de cariz organizado e transnacional, com vista a apropriarem-se de elevadas quantias pertencentes a terceiros”.

Na base deste plano estava um esquema conhecido por “CEO Fraud”, através do qual se pretende induzir em erro as vítimas, por regra estruturas empresariais, levando-as a efetuar pagamentos a terceiros que se fazem passar por autênticos fornecedores ou parceiros de negócio.

Em síntese, refere, ainda, o MP, “quantias obtidas por via do esquema eram transferidas para contas bancárias tituladas pelos arguidos, os quais recebiam uma compensação monetária”.

O advogado agora em prisão preventiva por, alegadamente, ter violado as medidas de coação aplicadas aquando do primeiro interrogatório judicial, encontra-se ainda indiciado pelo MP de ter forjado documentos, designadamente, um cartão de identificação e uma fatura-recibo.

1 Comment

  • Mais um anónimo…
    Deste modo TODOS os advogados em Cascais estão suspeitos!!!

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